quarta-feira, 19 de setembro de 2018

CAROS AMIGOS BLOGISTAS, ANTES DE MAIS MIL DESCULPAS POR NÃO TER RESPONDIDO AOS VOSSOS PROBLEMAS.
NA VERDADE ESTIVE COM UM TIPO DE DEPRESSÃO QUE ME TIRAVA A VONTADE DE FAZER QUALQUER COISA, NEM FACE BOOK NADA..
PROMETO QUE VOU ESTAR DE NOVO CONVOSCO E AJUDAR DENTRO DAS MINHAS POSSIBILIDADES,
ESTOU À VOSSA DISPOSIÇÃO.





                                                 MÁRIO SILVA

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016



          Quando a película não faz um bom selado

Tanto nas maquinas verticais como nas horizontais o problema do selado é muito parecido, pois os motivos praticamente são os mesmos.
Existem vários motivos para que tal aconteça:

1 - A temperatura inadequada nas mordentes.  

2 - Ranhuras das mordentes descentradas.

3 - Fabrico da película defeituosa.

4 - Película mal centrada.

5 - Sujidade dentro da película formada.

1.1 - A temperatura inadequada nas mordentes pode ser motivada  por varias razões.
Resistências queimadas ou termocuplas danificadas.
Solução do problema é o seguinte:
Antes demais quando fizer qualquer reparação deve desligar a corrente eléctrica.
Retirar a resistência e fazer aprova de continuidade, se o resultado
for o de não haver continuidade quer dizer que a resistência está queimada. 
Seguidamente colocar a resistência, e logo ligar a corrente eléctrica.
verificando se a temperatura na mordente está a aumentar.
A verificação da termocupla é feita da seguinte maneira, olhando para o controlo de temperatura da maquina deve verificar que este deve fazer a modulação, ou seja a temperatura deve subir e baixar
como é normal acontecer. Modulação é quando a temperatura atinge o valor mais alto na mordente fazendo a termocupla mandar o sinal ao controlo de temperatura para este desligar a corrente.
Quando a temperatura atinge o valor mínimo, a termocupla manda o sinal para ligar a corrente e começar a subir a temperatura de novo. Se tal não acontecer é porque a termocupla está danificada, substituir a mesma fazendo depois o mesmo procedimento.
Pode ainda acontecer que os coletores de anéis estejam sujos impedindo assim o contacto com as escovas, em caso afirmativo usar um spray limpador de contactos. Fazer esta operação com a corrente electrica da maquina desligada. Depois ligar a maquina e verificar se a temperatura nas mordentes está a subir.
Depois destas verificações e substituições se o problema continuar a existir, deve ser verificado o sistema de colectores e carvões assim como os cabos eléctricos e elementos de do circuito, tais como contactores temporizadores, etc..Dependendo do sistema de trabalho das empresas, estes procedimentos devem ser realizados por pessoas competentes, por exemplo pelo electricista.


2 - RANHURAS DAS MORDENTES DESCENTRADAS.

Esta anomalia acontece geralmente quando se desmontam as mordentes por motivos acima indicados.
Para maior informação consultar a mensagem no blog 
PROBLEMAS NAS ENVOLVEDORAS HORIZONTAIS.


3 - PELÍCULA MAL FABRICADA.

Não é muito normal acontecer, mas acontece.
Quando se fabrica a película esta pode ser formada por varias camadas de material a qual vai formar uma sandwich, para que tal aconteça entre as camadas de material vai ser aplicada uma camada de laca ou verniz, para manter a sandiwch estável, ou seja para que as folhas a unir se mantenham coladas.
Esta procedimento é feito automaticamente por uma maquina, por vazes acontece haver falha na aplicação dos ditos elementos, laca ou verniz, ocasionando que a película não fique com esses elementos bem distribuídos, ocasionando falhas desses elementos na sandwich. Essas falhas, quando a película passa nas mordentes, vai produzir um mau selado da mesma, o que muitas vezes vai fazer a pessoa encarregue da maquina andar desorientado sem saber onde está o problema.
Para verificar esta anomalia deve proceder da seguinte maneira.
Normalmente quando se rasga manualmente a película, esta rompe na largura ou comprimento por igual, fazendo um corte mais ou menos todo por igual, quando existe a falha dita  anteriormente, ao fazer o corte manual vai-se verificar uma separação das películas.
Esta separação verificada nas películas vai ocasionar o mau selamento e corte nas mordentes.
Solução do problema trocar a bobine da película, informar a pessoa responsável pela compra dos materiais, demonstrando a falha existente para que esta entre em contacto com a fábrica que produz a película.
É um problema que pode passar, principalmente em maquinas de produção continua e rápida.
Pode acontecer também que a película esteja muito húmida ou molhada devido à falta de cuidado no armazém, o que não deve acontecer nunca, a humidade ou água na película pode causar o mesmo problema acima mencionado.

4 - PELÍCULA MAL CENTRADA.

Todos sabem que a película mal centrada não faz um bom selado e corte, pelo que se deve ter muito em atenção, este cuidado é responsabilidade da operadora ou operador da maquina.


SUJIDADE DENTRO DA PELÍCULA.


Não é muito normal, mas pode acontecer que por motivo, na alimentação do produto a ser embalado fiquem, alguns resíduos de produto dentro do túnel formado pela película, estes vão dificultar o selado da mesma, estou a falar por exemplo no caso da bolachas, estas por vezes deixam como uma serradura ou farinha que vai causar ditos problemas



HOJE DE VOLTA AO MEU BLOGUE, ESPERO QUE ESTAS DICAS SEJAM ELUCIDATIVAS E QUE SIRVAM PARA O FIM A QUE SE DESTINAM.
ATÉ OUTRO BLOGUE, BOM DIA.



                 Mário Silva 







quarta-feira, 30 de julho de 2014

Pneumática/Hidraulica I

   Caros amigos vou começar uma nova mensagem que vamos abordar o variadíssimo assunto que é a Pneumática/Hidráulica
   Vamos começar por saber o que são ambas e quais as diferenças existentes entre ambas, e o quanto importantes são nas industrias actuais.
   A força e os movimentos podem ser transmitidos de varias formas, o meio que mais se conhece é o da transmissão mecânica directa.
   Quando as distâncias o permitem não existe problemas com a transmissão de forças directamente aplicáveis em sistemas vários,estou a falar de peso,espaço,movimentação,incluindo o factor económico e outros.
   Quando as distâncias são grandes a maneira mais pratica é usar a FORÇA FLUIDA.
   Embora seja um assunto para o qual, embora tenha experiência,não sou um especialista vou tentar da melhor maneira fazer entender e demonstrar este variadíssimo assunto.
   De uma maneira simples e objectiva diria que Pneumática e Hidráulica é a transformação da força fluída em mecânica, proporcionando um movimento em linha recta.
  Quando o meio de transporte desta força for um liquido, agua,óleo,ou óleo solúvel ou outro, tratar-se-à de Hidráulica, se o meio for gasoso, como ar,nitrogénio, ou outro gás tratar-se-à de Pneumática.
   Num circuito básico pneumático ou hidráulico têm de existir os seguintes elementos:
a) Fluído para transmitir pressão e logo movimento.
b) Reservatório do fluído.
c) Bomba para produzir pressão, na pneumática o compressor.
d) Válvulas para controlar pressão, velocidade e direcção do fluído.
e) Cilindros, motores, resistências, e outros elementos para transformar a força fluída em mecânica.
f) Dutos,mangueiras, para transporte do fluído.
g) Filtros para manter o fluído limpo.
h) Trocadores de calor para manter o fluído na temperatura desejada.
   Em seguida desenho do que é o circuito básico de Hidráulica e Pneumática.


               FIG.1

 Circuito Básico de  Hidráulica. e Pneumática.









   Na Hidráulica o percurso feito pelo fluído saí do reservatório passa através de todos os elementos e regressa ao reservatório perfazendo uma volta ou circuito.
   Na pneumática o fluído que quase sempre é o ar, é retirado da atmosfera, comprimido num compressor, e encaminhado para para o sistema, no final do percurso o ar é devolvido de novo para a atmosfera.
   Isto é o circuito básico, mais adiante vamos ver outros elementos usados em ditos circuitos.
   Exemplo de multiplicação de força.

                   




                     FIG . 1,1

Exemplo de multiplicação de força.





    Vamos começar por conhecer o elemento mais usado em Pneumática que é o cilindro.
   Existem uma quantidade de cilindros quanto a funções e modelos, vamos começar pelos mais simples que são os de efeito simples e os de efeito duplo, também chamados de acção simples ou de acção dupla.
   A diferença entre os cilindros de efeito simples e os de efeito duplo, é a seguinte.
   Para me explicar melhor e de maneira simples, vamos ter em conta de que os cilindros tem como função empurrar certo elemento,pois bem os de efeito simples só empurra, os de efeito duplo empurrão e puxam.
   Os cilindros de efeito simples ou acção simples têm uma só entrada para o ar,e o retorno é feito por acção de uma mola, os de acção dupla têm duas entradas para o ar.
   Para melhor se perceber vou colocar a foto do cilindro usado na mensagem anterior.



                          FIG .2





 
   Como podem verificar este é o cilindro de efeito duplo, ou de acção dupla,onde se podem ver as entradas roscadas para as conexões.
   Portanto a diferença que existe entre o de efeito duplo e o de efeito simples está bem de ver, em vez de duas entradas para o ar tem só uma, o retrocesso é feito por acção de uma mola.
   A seguir esquema de cilindro de efeito simples, com retrocesso por mola.



              FIG , 3

   Onde se pode ver a mola para o retorno da haste.
   Em baixo ao lado direito vê-se o símbolo deste cilindro.



Existem vários tipos de cilindros, a seguir simbologia dos mesmos quanto a tipo de efeitos.


                          FIG .4

            SIMBOLOGIA

   Cilindro efeito simples,retorno por mola.
   Cilindro efeito simples, retorno por força externa.
   Cilindro de efeito duplo.

   Cilindro de efeito duplo com amortização.

   Cilindro de efeito duplo com duas hastes,ou haste dupla.
   Cilindro telescópico, ou de múltiplos estágios. Hidráulica.

   A seguir seguimos com exemplos dos vários tipos de cilindros.




              FIG . 5

Cilindros  de efeito duplo, o de cima para empurrar o de baixo para puxar.









                                  FIG. 6

Cilindro pneumático com amortização, as partes em cor castanha clara são os amortecedores.
  Na parte da tampa traseira do cilindro, vê-se um pequeno perno de cor cobre, é o regulador da amortização, ele também tem um na tampa da frente
só que não se vê pelo corte que tem o desenho.




                   FIG .7
             
   Imagem de cima,cilindro pneumático de efeito duplo com haste dupla e imãn incorporado fixo, também com amortização em ambos lados.
   Os amortecedores não se vêm, mas os dois furos roscados, portanto mais pequenos, são onde vão colocados os pernos reguladores da amortização.
   O cilindro em baixo tem as mesmas características, só que não tem dupla haste.

   Existem vários tipos de cilindros pneumáticos quanto a modelos e funcionalidade seguem alguns modelos.


                                           FIG . 8

   Cilindro pneumático sem haste, ideal para sítios onde existe pouco espaço, há de vários comprimentos.







                    FIG .9

   Cilindro sem haste com patins em plastico, outro modelo diferente a funcionalidade é igual ao anterior.


                                 



                               FIG . 10

   Cilindro sem haste modelo mais sofisticado.










                                 FIG .11

   Cilindro compacto de guias duplas onde é necessário uma força bastante considerada.









                             


                           FIG , 12

   Como podem ver os cilindros pneumáticos têm varias aplicações.
   Conforme o movimento que se queira dar assim será a aplicação








                                                           
    Existem um sem numero de cilindros pneumáticos quanto a aplicações e como a modelos.
   Vimos até aqui os mais usuais nas industrias e principalmente na AUTOMATIZAÇÂO INDUSTRIAL.
   Claro que para as várias aplicações existem os elementos auxiliares para as montagens e não só, e existem uma quantidade de eles que são sumamente necessários, vamos ver fotos de alguns.
   Vamos começar pelas conexões para alimentação do ar comprimido.              

                     FIG .13

   Modelos vários de conexões rápidas para mangueiras, filtros, são os que têm cor de cobre.
   Esta variedade de conexões só se conseguem em casas de especialidade, pois têm que ser de marca confiável.
   Conseguem-se catálogos com todos os produtos, a FESTO é uma delas, sem querer fazer publicidade é das melhores marcas no mercado, nacional e internacional.



                                   


                                    FIG .14

Vários modelos de suportes para cilindros quanto a montagem dos mesmos, cada um deles tem a sua aplicação, os nomes destes elementos podem ser vistos nas paginas da Internet.




                                                                                                                                                             
   Elementos que se podem dizer auxiliares usados na Pneumática são variadíssimos mas existem três tipos quanto a funções que são de muita importância,são chamados de Comandos, Controles e instrumentos.
   Existem 5 grupos de comandos, seguidos de vários tipos de controles:
1- mecânicos ( manuais ou por accionamento directo das peças da maquina.
2- eléctricos.
3- hidráulicos ou pneumáticos,
4- por dispositivos espaciais.
5- conjugados.
   Para todos eles existe simbologia, o símbolo de comando mecânico é o seguinte:
                                                                                              


                                           FIG . 15

   Símbolo de comando mecânico.
   Existem uma quantidade muito grande de símbolos dos vários elementos usados, mas esse conhecimento vamos deixar para aqueles que têm como profissão Instrumentistas.




   Elementos chamados de auxiliares são:
 1-  Válvulas.                                                                                                                                                2-  Indicadores.
 3 - Unidades de controle
 4 - Acessórios.
 5 - Unidades de manutenção.
 6 - Unidades compactas.
 7 -Elementos para técnica de baixa pressão.
 8 -Elementos para técnica de vazio.
 9 - Comandos completos em armários.

   Ponto 1 . Válvulas
 
   Os elementos que controlam, força ,velocidade e direcção chamam-se Válvulas.
   As válvulas dividem-se nos seguintes grupos básicos:
   Válvulas por assentamento.
   Válvulas por cisalhamento.
   Válvulas por separação.
   Válvulas por assentamento são as do tipo, por popete,diafragma,gaveta,agulha,e embolo.                                                                                          


                   


                        FIG . 16

   Terminologia dos vários tipos de válvulas por assentamento.






   Seguem outros tipos de válvulas.



                 




  FIG . 17


   Terminologia de outros tipos de válvula, por cisalhamento e por separação.









   Estes são praticamente os tipos de válvulas mais usuais em Pneumática e Hidráulica.

   Ponto 2 .  Indicadores.

   Tal como o nome indica Indicadores são elementos que vão indicar ou fornecer certos e determinados dados, e dividem-se em indicadores de:

1 - de pressão
2 - de temperatura
3 - de fluxo
4 - de nível.

   Indicadores de pressão são, os manómetros.
   Existem vários tipos de manómetros tais como:
   Manómetro tipo de Tubo de BOURDON, segue esquema do mesmo.
   
 
                                     
                                                 FIG . 18

 
   Estrutura do manómetro de tubo de Bourdon.






                            FIG .19


  Manómetros tipo tubo de Bourdon com leituras várias, em Bar´em Kilos e em PSI.
   PSI polegadas quadradas libras, libras por polegadas quadradas.








                                          FIG . 20

   Manómetros com contactos eléctricos.
Quando atinge uma certa pressão faz accionar os contactos eléctricos, estes servem para accionar um sistema de alarme, um sistema de paro arranque,ou outros.



                         


                                  FIG . 21

   Esquema de funcionamento de um manómetro tipo de fole.









                                               FIG . 22



   Manómetro para altas pressões com glicerina, usado em ambientes  muito agressivos.











                                     FIG . 23

   Esquema do manómetro do tipo de membrana ou diafragma.











                                          FIG .24


      Manómetro de medir pressões diferenciais.
 










                                    FIG .25

   Nomenclatura do manómetro tipo de Bourdon.

1 - Tubo de Bourdon
2 - Ponteiro
3 - Cabeça de fim de curso
4 - Ligação
5 - Ajuste
6 - Movimento
7 - Mostrador
8 - Soquete ou conexão com rosca
9- Entrda de pressão





                                      FIG , 26

   Manómetro digital para altas pressões.













                               FIG . 27

   Manómetro de pressões diferenciais digital.
   Se não estou errado pressão diferencial é a diferença entre pressão atmosférica e pressão do manómetro.
   Este tipo de manómetro traz imã incorporado para facilitar as leituras.









   Caros amigos como este capítulo é muito extenso, vamos continuar na próxima mensagem.
   Despeço-me desejando a continuação de uma boa semana, cumprimentos.


                                                                  Mário Silva































































































 






































































  
   
   
   
   
     

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Problemas mecânicos nas empacotadoras com alimentador de elevador de canecas.

   Se uma maquina tem por alimentador um elevador de canecas, como na Figura, 1 vamos começar pelo elevador de canecas,que podem ter os seguintes problemas.
     Se o alimentador não está afazer a sua função, está parado, podem estar a acontecer várias anomalias.
    O motor não está a funcionar, pode ser falha de energia eléctrica, o que seria um problema eléctrico.
     Comprovar com um multímetro se existe corrente eléctrica.
   Há corrente eléctrica, mas o motor não arranca e está a roncar, quer dizer que à uma fase que não chega com o valor devido ou um campo do motor que está debilitado.
   Ao motor chega anergia eléctrica mas o motor não arranca,ou arranca mal,pode ser que os rolamentos estejam danificados e o induzido esteja a roçar no indutor impossibilitando assim o arranque do motor.
   Pode também que o eixo esteja gasto e vá produzir o mesmo efeito que anteriormente, não deixando arrancar o motor.
   Noutra situação o motor trabalha mas o alimentador continua parado verificar o acoplamento motor /accionamento, pode estar danificado.
   As causas mais comuns são, as chavetas ou os escatéis estão  gastos ou degolados, isto num caso de acoplamento directo, redutor eixo do elevador, como se vê na fig: 1.
   Se for uma transmissão por corrente, ou por correias como na FIG. 1,há que verificar o estado em que se encontrem as correias ou a corrente,se estão partidas ou fora do seu sitio, ou ainda no caso de correntes, verificar se o empate da corrente se soltou fazendo com que a corrente ficasse fora do seu lugar,impossibilitando assim o movimento do elevador.
   Na FIG.1 podem ver o sistema de accionamento motor/redutor por correias, portanto o motor em baixo e o redutor em cima ambos de cor azul, também se pode ver a roda de accionamento da cinta de canecas, esta de cor cinzenta, as polias de accionamento são as de cor encarnadas.
   Existe outra roda a inferior igual e esta situada no fundo do elevador, à quem lhe chame poço à parte de baixo do elevador.
   Se depois destes componentes verificados o elevador continuar sem trabalhar e verificar-se que o conjunto de accionamento quer arrancar mas não pode, então o elevador está trancado.
   Isto pode acontecer por ter ficado uma caneca solta causando a paragem do elevador, mas pode haver mais, um pedaço de madeira esquecida dentro do produto,que acontece muitas vezes intencionalmente ou não, por descuido tenha caído dentro do produto o que vai originar a paragem do elevador.
   Outra maneira que pode causar uma paragem é a seguinte.
   No veio de accionamento redutor roda de movimentação da cinta das canecas deve existir um acoplamento anti retorno que evita que, o elevador ao parar por qualquer motivo, este se vá trancar.
   Como devem calcular se o elevador não tiver esse acoplamento e as canecas estiverem cheias de produto,pode passar o seguinte, as canecas que ficam contrárias ás que estão cheias, estão vazias porque esvaziaram o produto na maquina, é lógico que a cinta das canecas do lado ascendente,portanto as que sobem vão estar cheias de produto e portanto somando um peso bastante grande, logicamente se não houver o acoplamento anti retorno as canecas vêm por aí abaixo, o que logo iria produzir uma acumulação de produto no fundo e em seguida trancando todo o sistema.
    No  caso do elevador estar trancado                                            FIG .1
uma das maneiras de sair desse problema é a seguinte.
 Vamos retirar a tampa do motor onde está o ventilador do motor,e  vamos movimentar o ventilador no sentido contrário ao movimento do motor até que se veja a cinta a movimentar-se,pode ser um movimento até a próxima caneca ficar no lugar da que estava anteriormente, este movimente deve ser feito sem esforço.
Em seguida retiramos a tampa superior do elevador, a que tem cor azul claro e vamos colocar um barrote que atravesse a largura do elevador.
   Vamos fixar com dois sargentos o barrote à cinta das canecas de maneira que este vá evitar que a cinta retroceda de novo.
   Em seguida vamos abrir as portas inferiores do elevador e depois com a ajuda de uma ou mais pás vamos retirar o produto que estava a trancar o elevador, retirado o produto vamos provar se foi suficiente e se  o elevador funciona, geralmente funciona, a não ser que tenha outro problema.
   O elevador funciona vamos colocar as tampas tanto do motor como a superior assim como as tampas inferiores.
   Estas operações de manutenção são sempre acompanhadas do chefe imediato dos mecânicos, pois este deve ser uma pessoa com bastante prática e que também tem o objectivo de transmitir o sucedido ao encarregado da manutenção, assim como o progresso dos trabalhos,horas extras que se tenha que fazer,compras,trabalhos fora quando necessário, trabalhos na oficina etc,, etc,.
   Dependendo do tamanho do elevador e do produto pode haver algumas diferenças nos procedimentos de manutenção, ma no geral os problemas são idênticos.
   Outros tipos de problemas são os de falta de manutenção, que muitas vezes as pessoas encarregadas não dão o devido valor em prol de mais produção,esquecendo-se que pode mais tarde por avaria perder 25 ou 30% de produção por problemas que poderiam ser evitados com a manutenção preventiva e correctiva.
   Isto está provado na prática, um bom equipo de manutenção faz aumentar a produção e zero de problemas maiores numa fábrica.
   Por exemplo a falta de manutenção num redutor como o da FIG . 1,pode fazer uma perda de produção de dois ou três dias.
   Suponhamos que se descuidarão e o redutor ficou sem óleo no cárter, como o redutor tem um sistema de sem fim roda de coroa,e o sem fim trabalha a grande velocidade, sem óleo que vai passar, vai gripar a roda de coroa,logo tem que se fazer a reparação que pode ou não levar muito tempo.
   Leva pouco tempo se na empresa houver um redutor que substitua o danificado, leva muito tempo dias se tem que mandar vir ou construir a roda de coroa, portanto abrir o redutor desarmar veios mandar construir a roda de coroa, estamos a falar de una 4 dias com a maquina parada, isto se a oficina tiver capacidade para construir de imediato a roda de coroa.
   Se for o caso de que se tenha que mandar comprar fora claro que levará muito mais tempo,por isso empresas grandes devem ter uma quantidade de acessórios em stand by,no principio é um gasto mas a curto prazo é uma inversão.
   Primeiro os acessórios estão sempre a aumentar de preço,portanto passado um certo tempo se for comprar esses acessórios eles vão custar mais caro,segundo o mais importante é que tem a resposta imediata a uma situação de reparação de uma maquina.
   Nos motores a manutenção deve ser constante pois também o descuido pode trazer graves problemas.
   A falta de limpeza num motor pode provocar um aquecimento fora de normal que  vai danificar,os rolamentos,as estoperas e o enrolamento dos campos do indutor.
   Logo à que estar atento à temperatura do motor assim como ao ruído do mesmo.
   Uma parte importante é o ventilador do motor, este é que vai arrefecer o motor,portanto deve estar sempre bem limpo livre de sujidade para ser efectivo.
   Uma maneira de testar a temperatura do motor é colocar a mão encima do mesmo,se a temperatura der para aguentar com a  mão durante uns segundos, então a temperatura está normal, se durante esses segundos não aguentar essa temperatura , quer dizer que o motor não está normal e deve rondar os 40 º C.
   Um instrumento que se deve ter em manutenção é um termómetro  de infravermelho ou a laser,segue foto de ambos.
                         FIG. 2  



   


 Termómetro de raios infravermelhos é bom mas está limitado na distância de leitura, deve ler a um máximo de 6 metros,mais informações no blog de ferramentas.


 





                                 FIG . 3


 Termómetro Laser lê um rango muito maior de temperatura e distância também.
   Qualquer dos termómetros é muito prático porque Há sítios onde uma pessoa não tem acesso,com o termómetro destes é só apontar o raio e de imediato tem a temperatura do motor ou outro elemento da maquina.




                                                                                    Quanto ao ruído que possa ter um motor fora do que é normal,se este é muito perceptível  então temos problemas no motor.
   Quando se faz a ronda de manutenção é sempre bom acostumar-se ao ruído das maquinas pois assim será mais fácil identificar um problema numa maquina ou motor.
   Se há ruído anormal  no motor, pode ser causado pelos rolamentos que devem estar danificados.
   Numa maquina que trabalha continuamente os rolamentos devem ser substituídos ao final  de um ano,  eu nem vendo nem tenho comissões com rolamentos, mas muita gente não dá importância a este facto, os rolamentos têm um tempo de vida,muito embora passam seguir trabalhando por mais tempo eu sei que é dispendioso mas compensa.
   Eu fui chefe de manutenção e criei um turno especial para esses casos, tinha uma equipe de dois homens que tinha um horário diferente do normal, começavam duas horas mais cedo e saiam duas horas mais tarde.
   Nesse espaço de tempo eu fazia uma planificação do trabalho  conforme as necessidades e urgências, e funcionava, era como um turno sem ser turno e sem acréscimo de salário.
   Por vezes há que buscar formas de superar situações.
   Aconselho sempre que houver anomalias estas devem ser reparadas de imediato.
   Bem estes são os problemas que podem acontecer num alimentador de canecas.
   Vamos seguir com os problemas mais comuns num empacotadora vertical.
   Começamos pela parte de cima da maquina o prato alimentador de vasos dosificadores.
   Este sistema pode ser mecânico ou pneumático, itermitente ou continuo.
   Itermitente  quando o prato dosificador avança uma posição de cada vez,e deixa cair o produto dento do formador, continuo quando o prato avança sem parar deixando cair o produto  dentro do formador, isto depende do construtor da maquina, da necessidade de produção e da característica do produto.
   Se o prato dosificador deixa de funcionar pode estar a passar o seguinte;
   No caso do avanço do prato ser pneumático, como mostra a FIG. 2 pode não estar a chegar ao sistema  o ar comprimido e portanto não alimentar o cilindro pneumático que deveria fazer avançar o sistema de cremalheira e trinquete, neste caso  o prato avançaria uma só posição.
   Verificar se o ar está a chegar ao preparador se ar F.R.L.,onde F é o filtro, R o regulador de pressão e L a lubrificação, quando os cilindros necessitam lubrificação,na maioria dos sistemas de ar modernos os cilindros não necessitam lubrificação porque são construídos com materiais auto lubrificantes.
   O ar chega ao F.R.L., então temos problemas no cilindro, ou tem os retentores gastos ou está cheio de agua.
   Segue foto de cilindro pneumático ecológico elimina quase completamente o ruído.
                                                                         
                                                                       FIG .4            

                 
    Cilindro pneumático com desenho ecológico anti ruído,onde se pode ver, da esquerda para a direita,tampa inferior com furos roscados para receber as conexões,tirantes de cor negro com porcas,pistão com anéis de deslizamento cor branca,retentores em borracha do tipo V ou U ,o eixo ou veio parte cromada brilhante, oring guia cor negro, e tampa dianteira com sistema anti pó, a parte que sobresai  na tampa é onde vai colocado o retentor raspador. este cilindro tem sistema de amortecedor do veio ou eixo.
   Segue foto de retentores construídos em borracha simples ou poliuretano.                                                                                                                                              

                              FIG . 5        

   Tamanhos vários de retentores do tipo V .









                                                     FIG. 6        


  ORING  vários tamanhos, existem um cem número de orings quanto a tamanho.











   Pode acontecer  que o circuito de alimentação do ar comprimido não esteja suficientemente limpo e vá tapar os orifícios internos do cilindro.
   Em seguida procedemos à reparação do cilindro começando por retirar as porcas dos tirantes e os tirantes,logo com muito cuidado retiramos a tampa inferior e verificamos o estado em que se encontra, a seguir desmontamos a camisa e logo o veio, terminado isto vamos verificar como estão os componentes quanto a limpeza e agua.
   Com muita atenção vamos verificar as condições dos retentores se têm algum desgaste, se têm vamos substituir, antes de retirarmos os retentores convém memorizar a posição dos retentores,ou anotar essa posição, os retentores têm que ficar ao contrário um do outro de maneira a receber a pressão, o inferior empurra o pistão para fora ou seja o eixo ou veio vai sair, o dianteiro faz retroceder o veio, portanto a importância da posição dos retentores.
   Atenção não confundir os retentores pneumáticos com os retentores de óleo usados nas maquinas.
 
                                                                                                                              FIG.7  


   Retentor pneumático,neste caso é retentor raspador,é o que geralmente vai colocado na tampa dianteira cp a finalidade de não deixar passar sujidade para dentro da camisa através do veio.




                                 FIG. 8      





Retentor pneumático inteiro e em corte, onde se pode ver os lábios do retentor, é um retentor do tipo em V, a abertura dos lábios deve ficar sempre do lado da pressão.








                            FIG . 9

Retentor de óleo,a diferença entre eles é a de que o retentor de óleo tem uma parte metálica e uma mola  tal como se vê na foto,na parte interna do retentor e de cor brilhante.
   Espero que tenham verificado bem a diferença entre os dois retentores.





                                                                                                                                                                                                               

                         FIG. 10



 Retentores pneumáticos fabricados em poliuretano.
   Vendo-se encima e à direita orings também em poliuretano.





   Bem vamos seguir com os problemas, foi reparado o cilindro e montado no seu lugar e não funciona, vamos ter que desmontar o sistema de cremalheira/trinquete e verificar se existe alguma anomalia.
   Anomalias que podem suceder dentro da cremalheira,pode ser o trinquete que empurra a cremalheira estar partido ou a mola que faz faz pressão no trinquete para poder empurrar a cremalheira,´ está partida ou sem elasticidade, portanto vencida, se for este o problema reparar em seguida.






                               FIG . 11

   Dosificador volumétrico de movimento itermitente pneumático,onde se pode ver o cilindro que vai accionar o conjunto cremalheira/trinquete,é o cindro da esquerda e a parte circular que está montada no veio principal é a cremalheira.











   Passamos a outra situação, no caso que o sistema de avanço seja mecânico itermitente, podemos ter o seguinte problema o braço que empurra a cremalheira pode estar partido ou com o mesmo problema do sistema anterior com o trinquete, o cavalete ou a chaveta degolada, pode ser que no redutor a excêntrica que dá o movimento à cremalheira, o eixo pode ter o iscatel gasto ou a cunha degolada e portanto não dar movimento ao braço que empurra a cremalheira, também pode ser que o cursor da excêntrica tenha o parafuso de regulação desapertado e assim não dê movimento ao braço.




                          FIG . 12  

 
   Sistema dosificador volumétrico continuo, onde se vê a corrente de transmissão de movimento do prato,















                     FIG . 13



   Outro tipo de dosificador mecânico continuo,deste vez por transmissão de sem fim roda de coroa, pode-se ver o motoredutor que transmite o movimento ao eixo e assim ao prato alimentador.
   A caixa quadrada cinzenta que se vê em baixo é o carter do sistema sem fim roda de coroa, o braço comprido com o manipulo negro é o regulador de comprimento do movimento, mais comprido ou mais curto,conforme o prato necessite avançar mais ou menos

   Se o dosificar for feito por balança o problema pode ser devido ao produto, poder vir mais leve ou mais pesado, e então à que ajustar a balança.
   Por isso é que as maquinas têm um operador, para fazer as verificações conforme as normas das empresas.
   Bem agora as maquinas novas vêm com balanças inteligentes que compensam os pesos automaticamente.
   Convém se possível ir a empresas de venda de maquinas pedir catálogos e assim ficar mais ao dia com as evoluções nas maquinas modernas, eu fazia assim.
   Não é demais lembrar que um dos motivos mais frequentes das avarias podem ser originados por desgaste do canal da chavêta ou por desgaste das mesmas chavêtas, podem haver problemas no interior dos redutores, que só são detectáveis com o abrir do equipamento daí, o estarmos sempre atentos aos ruídos e detectar os que não são normais, portanto digo uma vez mais que é importantíssimo conhecer os ruídos das maquinas.

   Passamos agora a problemas que possam existir no formador do tubo de película.
   Segue foto de grupo formador.
                                                                  
                                                                                                            FIG . 14                                                                      
        Como podem ver este grupo é constituído por o tubo formador propriamente dito, o colarinho que certamente já identificaram e as mordentes seladoras ou soldadoras do empate do que vai ser o tubo de película, que não está na foto, mas que veremos mais adiante.
   O problema mais corrente é o de a película não estar centrada na costura ou selado, é conveniente que a película esteja sempre bem centrada, claro se for um ou dois milímetros não tem importância.
   A película está centrada mas não está a selar bem,pode ser a resistência da mordente que esteja queimada,a termocupla avariada ou controle de temperatura avariado.
   Verificou-se que tudo está funcionando,o problema pode se da película.
   A película é constituída por mais que uma camada, as vezes uma dessas camadas,que pode ser de PVC,polipropileno,celofane ou uma laca,se houver uma falha numa dessas películas o material não vai selar bem,aconteceu-me muitas vezes e até que não dei com o problema tive muitas dificuldades,pode que isto aconteça com uma parte da bobina da película mas quando se muda de bobina e acontece o mesmo então o problema pode ser esse.
   Depois de pensar muito fui buscar uma bobina de outra produção de outra empresa coloquei na maquina e o problema desapareceu.
   Levei as bolsas que estavam mal seladas para a oficina e calmamente pus-me a estudar o qeu seria que estava a passar.
   Normalmente quando uma película está bem costuma-se cortar sem dificuldade , colocando o dente na película esta rasga-se fácilmente , e não há problema nenhum.
   Com a película que não servia fui fazer o mesmo e acontece que a película se abriu e ficou separada em duas visivelmente, era problema da fabricação, posívelmente falta de laca, resolvido o problema as toneladas de película foram retiradas pelo fabricante,mas tive que os convencer, pois eles não acreditavam no que estava a passar.
   Ok depois que o tubo está formado o conjunto de subida e baixada que é também o que faz o selado e corte horizontal,recebe o tubo e solda, esta soldadura ou selado é quando o movimento de baixada se efectua  ficando a parte superior à espera do produto que foi dosificado,a mordaça é dupla, quando é feito o selado entre as duas soldaduras fica um espaço que será onde vai ser cotada, o sistema de corte corta e separa o saco ou bolsa já pronta.                                    
                               FIG . 15                                                                                                

   Com podem verificar  na FIG 15,a ranhura que as mordentes têm neste caso, seria para colocar as facas fixas,vamos supor que se coloca um sistema de   facas móveis, é o que acontece quando a bolsa ou saco estão formados.
   Nas maquinas verticais o sistema de corte é pneumático
   Quando a película não solda bem, existe o mesmo problema anterior, se não corta pode que a alimentação do ar comprimido não esteja a chegar ao sistema.
   Se corta mal pode que a faca já não tenha corte.

                                                                           FIG . 16

   Embaladora vertical,vendo-se todo o sistema formador e selador.
   Pode-se ver a mordente vertical que está dentro da protecção circular, esta para evitar a pessoa  sofrer  queimadura na mordente, a mordente é a parte que se vê mais brilhante.
  Aparte rectangular de cor cinzenta é o sistema que sobe e baixa e onde está colocado o sistema de selado e corte, não se vê porque está dentro do que é a protecção.
   Nesta posição o sistema de subida e baixada ,está em baixo, ou seja na posição que espera o produto vindo da dosificação.
   Os problemas  que podem passar são que o sistema não suba nem baixe, isto quer dizer.
 Existe um motorredutor que tem uma polia com contrapeso para facilitar a subida e baixada, e que pode passar  os problemas idênticos aos anteriores, cunhas degoladas,canais gastos ou ainda o perno allen fixador do cursor partido ou desapertado, não transmitindo o movimento ao sistema.
   Exemplo do principio das polias excêntricas.
      

                      FIG . 17

  Prototipo de sistema de excêntrica com braço e biela.
   Este principio é usado no sistema de subida e baixada nas empacotadoras verticais, só que a diferença está  que em vez da manivela e da roda o movimento sai de um motorrredutor, que leva uma polia com regulação.
   Neste caso o movimento é reto, mas pode ser vertical.
   Exemplo de movimento vertical.
 
                                                                        FIG .18
                                   

   Aqui o movimento é transmitido a um pistão e de igual maneira a um sistema de subida e baixada.
   A parte sublinhada a azul forte é o contra peso, e a parte como um ponto branco numa empacotadora  tem afinação para dar mais ou menos comprimento do curso do sistema, aqui variando o curso vai modificar o tamanho do saco do produto.
   Actualmente existem sistemas de subida e baixada muito mais sofisticados, que infelizmente não consegui
fotos mais em pormenor, mas nesta já podem ter uma ideia de como será, segue foto.


                          FIG . 19

   Este sistema será de abertura e fecho das mordentes de selado horizontal, funciona do tipo de balancin.
   A parte que se vê em téflon de cor amarelo claro é uma das guias do sistema, o curso que é pequeno tem como comprimento máximo a distância que vai da guia de téflon até ao suporte que se vê por detrás da roda dentada.



   Por exemplo um sistema de subida e baixada  é o  de uma prensa como segue.    

                                                                                                                                         FIG . 20        

 



   Prensa de excêntrica o principio mecânico é o mesmo




                                                                     


   Bem a não ser problemas que possam suceder dentro do motorredutor creio que não existem outros.
   Estas são as facas usadas no corte das embaladoras verticais.

                           FIG .21



  Facas usadas no sistema de corte e selado nas embaladoras verticais.


                     



   Como já foi tratado o assunto das resistências eléctricas e termocuplas vou indicar como se deve verificar quando uma resistência ou termocupla estão avariadas.
   Seguem exemplos de  ambas.

                                          FIG. 22




 Resistência tubular ou também chamada do tipo cartucho





                                                                                                                FIG .23





 Resistência tipo cartucho,este tipo é o mais usado nas maquinas de empacotar.







                                  FIG . 24
 
    Termocupla dependendo do modelo ou aplicação, a diferença entre estas e as resistências é,ou têm três cabos ou dois devidamente identificados com terminais de cor azul e encarnado em cada ponta, onde o encarnado é o positivo e o azul o negativo.
   O diâmetro podem variar e chegar a 3 mm,conforme a disponibilidade de espaço.
   Em outro tipo de termocupla podem existir somente pois cabos, para se provar se está boa, coloque o multímetro na posição de continuidade,logo faça contacto nas duas pontas da termocupla, geralmente dá continuidade,mas pode não estar boa.
   Acontece muitas vezes que por ter apanhado humidade o contacto interno,que é bimetálico  ,ou seja é composto por dois metais de coeficiente de dilatação diferentes se oxida e não actua como deve ser, logo não manda o sinal ao termo controle, portanto está danificada muito embora continue a ter continuidade.
 
                             FIG . 25




   Termocontrol do tipo bulbo de mercúrio.
   Já quase não se usa, a não ser em maquinas antigas.
Geralmente são substituídas por sistemas mais modernos, como o que se vai ver na foto seguinte.







                               

                                          FIG. 26            


 Controle de temperatura moderno não digital,a diferença do anterior é quer funciona com termocupla.
   A termocupla é manda o sinal de temperatura alta ou baixa e o controle, tal como o nome indica liga ou desliga as resistências.






 Como saber se uma resistência está danificada.
 
 
                       FIG . 27

   Primeiro se a resistência não aquece pode estar danificada ou interrompida.
   Temos o exemplo de uma resistência na FIG . 27 em cima, como podem ver uma resistência pode ser um fio com um enrolamento, no qual ficam duas pontas.
   Se colocarmos um multímetro nas pontas da resistência, verificamos que é um circuito fechado, ou seja colocando o multímetro na posição de ohmios, resistência, ou ainda continuidade, verifica-se que existe continuidade no circuito, quer dizer que a resistência está boa,se não há continuidade o circuito está interrompido, a resistência está queimada como se  costuma dizer vulgarmente.
   Fotos de multímetro.
                                                                                                                                  FIG. 28        



 Multímetro analógico é muito simples de usar e não é caro.
   Num departamento de manutenção não deve faltar nunca um multímetro, pois é de grande utilidade.
   A maneira de usar vem com o catálogo e é muito simples.




                                         FIG . 29

   Multímetro digital, não é caro e é confiável , com os cabos auxiliares.      





                               

                              FIG . 30

   Multímetro digital com nomenclatura.
   Faltam os cabos auxiliares.
   A maneira de usar também vem com o manual e é simples de usar.






   Bem por hoje vou terminar e continuaremos na próxima mensagem.
   Uma boa semana para todos.


                                                                  Mário Silva

                                                                                                   


 












                                 










         









                       






                               




                                 








       
                                FIG .13

   Multímetro analógico, E Muito Simples de USAR e Localidade: Não e caro.
   Por Exemplo num departamento de Manutenção DEVE Haver Semper hum multímetro, um destes E barato ee de grande Utilidade.
   A Maneira Como utilizar-lo Localidade: Não E nada complicada e VEM nenhum manual de Fazer multímetro Proprio.



Exemplo de multímetro barato digital. FIG. 14

   QUANDO SE FAZ UMA prova de Continuidade Localidade: Não importa Que ponha o cabo negro UO encarnado NAS pontas da Resistência, mas se n Medir hum Elemento de Corrente Contínua, DEVE ter Atenção e desen Consultar o Manual do multímetro.



                               


                                    Fig.15



  Com multímetro digital de de UMA respectiva nomenclatura, cabos OS Faltam.
   Para se VERIFICAR UMA hum Continuidade de Resistência eléctrica colocam-se OS cabos Fazer multímetro, da seguinte Maneira, um común Ponta Negra Onde Diz eA outra ONDE DIZ Terminais Voltios / óhmios.
   Antes de Fazer UMA Medição DEVE-SE UMA Fazer prova Primeiro, unindo Como Duas Pontas DOS cabos desen aparecer UMA Leitura Localidade: Não Mostrador (display).
   Existem multímetros Opaco TEM Sinal sonoro Parágrafo Melhor se perceber se TEM OU Localidade: Não Continuidade.
   O Sinal Onde Diz ómetro que parece UMA ferradura E o Sinal cientifico de Ohmio.

   A pinça amperimétrica também E UMA FERRAMENTA de suma importancia na Manutenção, POIs SERVIR do Pará Medir a Força e falhas nn Motores eléctricos e Quase Todas ELAS servem também de multímetro.
   Segue foto de pinça amperimétrica.



                                        FIG. 16


   Pinça amperimétrica e multímetro, Nao o Estação presentes na foto Cabos OS auxiliares.
   Num trifásico fazer motora PODE Haver UMA falha de Energia num dos bornes Fazer motor,
   Para se VERIFICAR ESSA Falta, Colocasia-se UMA pinça los CADA UM OS cabos de Entrada de Corrente e Localidade: Não Mostrador da pinça Vai aparecer hum valor, ESSE valor DEVE Ser Igual, UO com Muito Pouca Diferença, nos Três cabos, si um parágrafo Diferença Muita Quer DiZer Opaco existe hum Campo do Opaco motora ESTA debilitado.
   Para Fazer UMA prova da termocupla, DEVE-SE UMA termocupla retirar e identificar cabos los SEGUIDA OS, qua o da terra, o Negativo EO positivo, geralmente TEM UM encarnado, um azul e hum de cor Diferente Opaco E o de terra.
   Uma das Provas Que SE PODE Fazer e Bastante Simples e, colocar Como Fazer pontas nsa multímetro FiOS Que Tem Como núcleos de encarnado e azul e aí TEM que há Continuidade

                                     FIG. 17

Aspecto de mordaças UO mordentes Parágrafo maquinas de empacotar.
   Os Dois orifícios Opaco FICAM Separados Pela ranhura Serviços São Onde Vao colocados um ea Resistência termocupla e Ambas São Fazer cartucho Tipo.
   Geralmente TEM UM Diâmetro de 5 ou 6 mm, mas PODEM ter Menos Conforme O Espaço Onde Vao Ser Montadas.
                           
                                  FIG. 18
                             
   Estás São Como Facas Que se utilizam Neste Tipo se mordentes, e Opaco geralmente de São Movimento rotativo.
 

                              FIG. 19    
 
Este Tipo de Facas São USADAS Localidade: Não Corte transversais NAS empacotadoras Verticais.





                        FIG. 20
   Embaladora vertical, Onde se ve o Sistema de Selado e corte horizontal, ASSIM Como o Sistema de Selado longitudinal UO vertical.
   A Parte retangular Que se ve UMA cor Cinzento e los Baixo E o Sistema de subida e baixada, Selado e Opaco E também de corte.
   Onde ESTA UMA Protecção circular Mais Acima ve-se hum Mordente que Selado vertical, E Como hum tubo Opaco se ve hum Pouco Mais Brilhante.




    DEPOIS de Estar Terminado o tubo da película, o Sistema de subida e baixada Vai Fazer o Selado transversal e Cortar o tubo à Medida Desejada, Problemas Opaco PODEM passar:
   Com Como mordentes PODE passar o MESMO Como Anteriormente, termocupla, Resistências mesmos COM OS PROBLEMAS, mas PODE Acontecer Que o corte Localidade: Não esteja de Semper Fazer MESMO comprimento, o Sistema de corte esteja hum hum falhar.Se ESTA falhar Localidade: Não comprimento da bolsa IstoÉ Quer DiZer Que o Sistema de subida e baixada Temperatura Problemas na excêntrica Opaco FICA Localidade: Não Redutor da maquina, PODE Opaco o cursor da excêntrica esteja desapertado e FAÇA UMA variar subida UO baixada, UO Desgaste interno na Coroa do Redutor